terça-feira, 17 de novembro de 2015

Eu sei

Eu sei que estás aí
A respirar na escuridão
Eu sei, eu sei 
Como um relâmpago, selvagem
Nem bom, nem mau
Assim hei de descer até ti.
Tudo então será luz
E seremos um, no âmago 
E por toda a viagem afora.
Verás sem véu nem breu
E mais, do que não pensei
Jamais tal, se quebrará 
E mudo, o mundo se prostrará
Diante de tal grandeza
Um, eu sei, somos, agora.










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